domingo, 16 de março de 2014

Tão Doce...!


Mulher, sou romântico de nascença,
essa é a minha sentença, esse, talvez, seja meu castigo,
talvez, meu defeito. Mas como não tenho jeito
e gosto de ser assim,conforme-se mulher
que a levarei como quem nada quer,
para onde a vida quiser.

Não penses que sou algum santo,
pois, para teu espanto, posso ser o despudor em pessoa,
não penses que minha poesia,
esquiva-se das regalias 
das horas insólitas da noite que voa.

Mas se eu te faço poesias mulher, o que é que tem?
Se embalo serenatas com minha melodia, o que é que tem?
Sei que gosta, dize-me meu bem...
Mas não desdenhe do meu sorriso menino
quando na rua, a luz da lua, dou-te uma rosa como mimo. 

Se eu balbucio canções e morro de ciúmes,
mulher o que é que tem?
Ature-me assim, deixe-me ser o seu bobo de vez em quando,
que eu te recompenso mulher.
Serei teu malandro, te levarei para a roda de samba 
e calçarei meu sapato, aquele de sapateado
te mostrarei meu gingado e serei o que tu quiseres.

Mas por enquanto mulher,
aceite esta rosa que te dou com alegria,
sente-se ao meu lado enquanto a lua brilha
e ouve alguns dos versos que te fiz.

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