sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Mas... Amanhã...?


Conto as horas pra te encontrar, não dá pra ficar calmo
Minhas mãos estão suando, minha pele arrepiando 
só de pensar que vou te ter em meus braços
Dentro do carro minhas pernas não param,
 meu corpo tá sacudindo, é sempre uma primeira vez.
As emoções são intensas, olho outra vez pro relógio
 e a hora enfim chegou, arranco, quero asas, quero você.

Um brinde aos teus olhos que me lançam um feitiço
Um brinde ao teu sorriso meio moleca que me encanta
Um brinde ao teu perfume que me embriaga
Preciso da tua boca na minha, 
Preciso do teu calor no meu corpo
Preciso te sentir em mim e te fazer minha

Você vira de costas, mexendo nervosa no cabelo, se afasta
Me dá medo, não, você não vai desistir agora, não faz isso comigo
Te esperei tanto tempo, morri todos os dias de sede e fome de você.
Te sigo, você para, eu não consigo te tocar

Encosto meu corpo no teu corpo, 
meu peito vai explodir, minha respiração acelera
Teu perfume me arranca os pedaços e chego bem pertino da tua orelha
e quase sem conseguir falar, mistura de tesão, medo e tanto querer
Te imploro, não foge de mim amor! 

Teu corpo estremece e eu beijo teu pescoço
Cheiro teu cabelo, agarro teu ombro, eu puxo você pro meu corpo
Minhas mãos te alisam, te percorrem, te desabotoam, 
teu vestido desliza pelo teu corpo caindo em meus pés

Você se contorce me deixando mais louco,
 liberto teus seios e num movimento te viro e te agarro
Olho tua boca com muito desejo, quero ela na minha, 
beijo teu rosto devagar, beijo teu nariz,
beijo teu pescoço, tua orelha, 
te seguro firme porque teus gemidos me deixam maluco, 
tua boca meio aberta, teus olhos nos meus,
 O nosso primeiro beijo

Uma corrente elétrica, um choque,
 o prazer de quase um gozo.
Você, minha, toda, pra mim, 
em mim, na minha, vida, amando... meu amor

Aliso teu corpo em desespero, sou um bicho selvagem, 
faminto e sedento de você.
Mordo tuas carnes, te aperto, suspiro, 
na tua boca, nas minhas mãos.
Você, minha, presa em mim

Te guio devagar para a cama, te deito lentamente, 
e te olho linda, minha, do jeito que eu amo, 
do jeito que eu sempre soube, na nossa primeira vez.

Te acaricio sentindo queimar minhas mãos, 
te desenho com a ponta dos dedos te causando arrepios, 
teus mamilos, tuas carnes
te quero muito, mas me controlo porque 
você precisa ser sentida em cada centímetro.
Retiro tua calcinha e te vejo toda linda, 
totalmente nua, linda, totalmente minha, toda.

E eu deslizo louco no teu corpo
bebo da tua fonte doce que me embriaga de prazer, 
E a cada gemido teu fico tonto e te deixo tonta, 
louca, te escuto, é confuso, não te entendo, 
mas tua voz de mel não esconde tua meiguice, tua doçura, 
me enlouquece, te enlouqueço e você me puxa, e me empurra,
 se contorce, se esfrega, tomada de um desespero delicioso

E quando sei que você já não cabe mais naquele espaço
de dentro de você, quando você se arranca de si mesma
 te imploro pra dizer, te suplico pra dizer e quando diz, 
quando me chama, quando pede pra gente ser um só, 
Pra eu ser teu e te fazer minha, 
saio de mim pra entrar em você, 
deixo de ser só eu pra ser eu e você

Eu te amo, te amo, te amo 
Te amo quantas vezes sou capaz de amar alguém 
que me faz bem demais, alguém que me faz muito homem, 
que me entontece e me faz perder a razão de tudo, 
me faz ser capaz de ir muito mais além do que eu possa imaginar

Nossa primeira vez, após muitas primeiras, 
cada uma linda e única
Mas, amanhã, será que você ainda vai me querer?

Por: M da S e S
(Direitos autorais)

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