quinta-feira, 6 de março de 2014

Por Quê...?


Amei e não me culpo
O amor não é um laço para o arrependimento,
mas sim o caminho do amadurecimento
Não poupar o beijo, não tardar a pele 
Conhecer-se na entrega: estar no outro para poder "se estar" 
Deitar sem a pressa do relógio
 permitir o delírio das palavras flutuantes 
com o corpo em um abraço 
Pousar a mão sobre o peito e esquecer-se
 Repousar a cabeça sobre o coração do outro 
e ser embalado pela sua respiração
Vivo de ser livre me prendendo em outras mãos
 Amar como se o dia-a-dia não existisse 
Amar com o mais profundo que pudermos
 sem economizarmos os “euteamo” 
No final doerá, sempre doerá e será dilacerante
***
"Mas se a dor não poupa, 
por que pouparemos na intensidade do que nos causa...?"

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