Amei e não me culpo
O amor não é um laço para o arrependimento,
mas sim o caminho do amadurecimento
Não poupar o beijo, não tardar a pele
Conhecer-se na entrega: estar no outro para poder "se estar"
Deitar sem a pressa do relógio
permitir o delírio das palavras flutuantes
com o corpo em um abraço
Pousar a mão sobre o peito e esquecer-se
Repousar a cabeça sobre o coração do outro
e ser embalado pela sua respiração
Vivo de ser livre me prendendo em outras mãos
Amar como se o dia-a-dia não existisse
Amar com o mais profundo que pudermos
sem economizarmos os “euteamo”
No final doerá, sempre doerá e será dilacerante
***
"Mas se a dor não poupa,
por que pouparemos na intensidade do que nos causa...?"
Nenhum comentário:
Postar um comentário