Aqui, agora, assim:
Oca, vazia, perdida de mim
Nua... de sentimentos despida
E, a espera... a espera tua,
quem sabe a espera de um pouco mais de vida
de um pouco mais de calma
de muito mais de alma
Sinto-me estranha... Não!
Na verdade, nem me sinto
E o que é mais estranho ainda
Não te sinto
Estranho porque quando estiveste mais distante
Era quando mais te sentia
mesmo sem tua vinda
mesmo longe, eu te percebia
Hoje acordei, não me reconheci, não te percebi
Nada senti
Nada sinto
apenas medo, e, no peito, um aperto
***
Desculpe, não posso me definir
Desculpe por eu ter falado o que tinha em mente
Desculpe por não fazer o que me foi dito
Desculpe se eu não finjo
Desculpe, eu me tornei muito real
Eu nunca esconderei o que realmente sinto...então aqui está
Sem exagero, sem brilho, sem fingimento.
Só eu, despida...!
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