_ Como você está?
_ Não estou
_ Como assim não está?
_ Assim mesmo, não estou
_ Assim como?
_ Sem “comos”, nem “assins”, sem “estar”
_ Está estranha
_ Então já sabe como estou
_ Estou preocupado com você!
_ Por que?
_ Porque você continua estranha
_ Ser ou estar ou continuar estranha... é tão preocupante assim?
_ Muitas vezes é
_ Não se preocupe!
_ Tarde demais!
_ Estamos assim então: eu: estranha! Você: preocupado!
_ Para com isso, e me diz logo o que você tem
_ Aí é que está, não tenho nada!
_ Então tá! Se prefere não falar, não vou insistir. Como queira!
_ Não quero nada!
_ Caraca! O que você quer que eu te fale?
_ Nada!
_ Você está querendo me perguntar algo?
_ Não!
_ Você tem sempre alguma pergunta
_ É, tenho sempre... mas ultimamente ando sem me importar com as respostas...
Esgotaram-se as perguntas!
_ Essa não é você.
_ Talvez... mas, já não ligo
_ Sabe de uma coisa?
_ Nada! Não sei de nada!
_ Desisto!
_ Como quiser!
_ Só queria entender
_ Eu também já quis um dia
_ Quando?
_ Quando ainda havia perguntas
***
"Não me manipule, nasci para ser livre
Não me engane, posso não resistir
Não grite, tenho o péssimo hábito de revidar
Não me magoe, meu coração já tem muitas mágoas
Não me deixe ir, posso nunca mais voltar…!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário