Estou (re)mexendo minhas dores, encarando-as de frente,
reajustando o foco, desfazendo os nós... indo ao chão,
entregando-me ao escuro, sentindo cada nuance do meu cinza,
indo ao fundo mais escuro dos meus medos para poder redescobrir,
enfim, a clareza dos meus dias, a beleza do meu mundo...
Sangrar abundante velhas mágoas até o fim,
para só assim poder reescrever a minha história,
buscar a vida que tenta me escapar...!
Refazer a trajetória, reinventar a canção,
redesenhar o coração, e pulsar de novo:
inteira... intensa...!
Porém... Derrubo meus olhos no chão sem medo no coração,
porque sei que, às vezes, a noite cai de luto
***
"No entanto... Tolos desperdícios vão se repetindo...
Há céus, há asas, há paraísos... e você preferindo abismos...
Calo-me...!
São feridas... Que não fecham nunca...
Tanto eu quanto você sabemos que nunca se fecharão,
essa é a certeza, a única...!"
Nenhum comentário:
Postar um comentário