Eu perco o verso, perco a rima
É só prazer vê-lo assim...
Teu corpo...
Docemente descoberto, docemente entregue ao descanso
após nosso amor
Tão menino... Tão doce... Tão em mim...
Eu te observo... de dentro dos meus sonhos te olho,
absorvo você, cada traço, cada parte
Você é tão real, tão presente, tão meu...!
Na minha boca teu gosto!
Na minha pele teu cheiro!
A louca vontade de te ter outra vez, agora, sempre
Você, que chegou causando tanta confusão
Eu, que te expulsei da minha vida tantas vezes
Como pude não ver o que me trazias em seus olhos?
Como pude ser tão incrédula de mim?
Por que duvidei do que seria você na minha vida?
Por que duvidei que eu poderia tê-lo assim?
Já nem sei mais... O que importa também?
Não importa a forma
Se você vem e essa vontade de você se faz real...!
Tão menino... Tão doce...
Hoje... tão meu...!
***
"Mais do que ela vê nele é o que sente quando o vê... antes ainda, o que ela sentiu mesmo sem ter estado com ele, o que sempre sente quando com ele está, o que continua sentindo mesmo quando com ele não está... Algo que antecede, antecipa, transcende... os olhos, a boca, o corpo, a pele, o cheiro... Ele...!"
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