Conheço o meu desejo, mas tenho medo de atendê-lo.
Sei que meu desejo não é algo circunstancial e que ele jamais será satisfeito
a partir de fantasiosas expectativas ou de episódicas alegrias.
Admito que meu desejo seja realmente um sonho, um grito da minha essência,
e que esse grito não será silenciado com experiências compensatórias.
Meu coração me alerta que quanto maior a minha entrega,
maior será a dor da perda... Isso me amedronta...
Essa danosa vinculação da entrega à perda me imobiliza.
***
"Não entendo se sou feliz ou não...
e mudo de ideia a cada instante sobre isso.
Sugiro que você não procure me entender, mas me sentir."
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