sexta-feira, 12 de abril de 2013

Me Sinta...



Conheço o meu desejo, mas tenho medo de atendê-lo.
Sei que meu desejo não é algo circunstancial e que ele jamais será satisfeito 
a partir de fantasiosas expectativas ou de episódicas alegrias. 
Admito que meu desejo seja realmente um sonho, um grito da minha essência, 
e que esse grito não será silenciado com experiências compensatórias. 


Meu coração me alerta que quanto maior a minha entrega, 
maior será a dor da perda... Isso me amedronta... 
Essa danosa vinculação da entrega à perda me imobiliza. 
*** 
"Não entendo se sou feliz ou não... 
e mudo de ideia a cada instante sobre isso.
Sugiro que você não procure me entender, mas me sentir."


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