Preciso dizer o quanto me custa ser poeta,
custa-me rimar, custa-me sonhar.
Custa-me também afirmar que a escolha foi minha
Fiz o que pude para afastá-la
Arquitetei a forma de fazê-la fugir,
eu não conseguiria mandá-la embora.
A mente queria assim
Fui racional e não mais poeta.
Sufoquei-a... E ela se foi...
Consegui assim o meu intento.
Eu não podia mais, pois além de ser poeta sou frágil,
e da minha fragilidade devo confessar, tenho medo...
Fico vulnerável e acabo apaixonando-me pelos
fantasmas que crio...
Coisa de poeta que precisa sofrer para compor os mais belos poemas.
Mas... Por favor, alguém viu a direção que tomou minha inspiração?
Para qual das estradas ela foi?
Preciso saber...
Preciso seguir o lado contrário ao dela...Não posso mais encontrá-la...
***
"Adeus minha linda inspiração..."
Nenhum comentário:
Postar um comentário