segunda-feira, 23 de julho de 2012

Apenas do Amor!



Quando se encontraram ,
depois de tanto espaço vazio,
de tantas madrugadas frias,
de tantas palavras rudes,
de tantas acusações,
depois de tantas culpas...
Nada disseram...

Apenas se olharam
Beijaram-se, despiram-se, 
amaram-se naquele olhar...
Ele não pediu
Ela não questionou

Beijou-a como se fosse a primeira vez
Amou-a como se fosse a última...
Amaram-se num misto de prazer e fúria
Havia tanta saudade, tanto desejo...

A despeito de tudo
Ele a amou até onde nunca antes a tinha amado
Até onde nenhum outro amou, nem ele mesmo
Ela se entregou  como jamais fizera a ninguém, 
nem mesmo a ele...

E, em cada canto de corpo, em cada fresta de alma:
 amaram-se, completaram-se, foram um só.

Não se despediram, mais uma vez nada disseram...
Partiram... 
Não tinham a certeza de nada, 
apenas do AMOR!

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